Eu sempre gostei muito de saber sobre história, principalmente da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil, por isso sempre gostei de visitar os nossos museus. Depois do incidente com o Museu Nacional, um dos meus preferidos, resolvi conhecer logo todos os museus do Rio que eu ainda não conheço, enquanto é tempo.
Neste post vou falar sobre dois museus que eu gosto muito e visito sempre que posso.
Museu Nacional de Belas Artes
É um Museu de arte situado no centro do Rio de Janeiro, um dos mais importantes do gênero do país. O prédio do museu foi criado entre os anos de 1906 e 1908 durante a reforma urbana realizada por Pereira Passos, para sediar a Escola Nacional de Belas Artes. Só em 1937 durante o governo de Getúlio Vargas foi criado o Museu Nacional de Belas Artes que passou então a dividir espaço e acervo com a Escola Nacional de Belas Artes até a total transferência dos cursos da Escola para a ilha do Fundão em 1976. Logo após, os espaços abertos foram ocupados pela Fundação Nacional de Arte (FUNARTE), até 1990. O prédio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN) em 1973. E em 2009 foi incorporado pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura. Hoje é a instituição que possui a maior e mais importante coleção de arte brasileira do século XIX.
O Museu hoje conta com um acervo de mais de 70 mil itens representativos de vários períodos da história da arte entre pinturas, esculturas, desenhos e gravuras de artistas brasileiros e estrangeiros, uma coleção de arte decorativa, mobiliário, arte popular e um conjunto de peças de arte africana. Além de uma biblioteca que é considerada uma das mais completas do Brasil, no seu segmento, a Biblioteca/Mediateca Araújo Porto Alegre.
O Museu promove exposições, visitas guiadas às suas galerias de Arte, atividades de interação entre o público e obras do acervo, cursos de História da Arte e eventos do seu segmento.
Endereço:
Av. Rio Branco, 199 - Centro (Cinelândia)
Funcionamento: Terça a sexta-feira das 10 às 18hs; Sábados, domingos e feriados das 13 às 18 horas.
Museu da República
O Palácio de Nova Friburgo, atual Palácio do Catete foi erguido na Capital Imperial entre 1858 e 1867 pelo Barão de Nova Friburgo, tornou-se símbolo do poder econômico da elite cafeeicultora escravocrata do Brasil oitocentista. Em 1889 vinte anos após a morte do barão e sua esposa, a residência foi vendida à Companhia do Grande Hotel Internacional, mas antes que fosse instalada qualquer empresa hoteleira, foi vendida ao maior acionista da Companhia, o conselheiro Francisco de Paula Mayrink. Em 1896 durante o governo de Prudente de Moraes, que estava sendo exercido pelo vice interino Manuel Vitorino, o Palácio foi comprado pelo Governo Federal para sediar a Presidência da República que antes se encontrava instalada no Palácio do Itamaraty. O palácio sediou a Presidência da República até a transferência da capital federal para Brasília por Juscelino Kubitschek em 1960.
O museu conserva ainda grande parte do mobiliário original, pinturas e documentos da época da república, o Arquivo Institucional com a documentação de toda trajetória do Museu desde o ano de sua criação. Além de manter intacto o quarto onde Getúlio Vargas se suicidou, incluindo o pijama, a arma e bala utilizados por ele.
O museu possui também uma biblioteca constituída por livros, folhetos e periódicos adquiridos do próprio acervo do MHN, além de doações de grandes nomes da história republicana brasileira ao longo dos anos.
O Jardim
Logo após o início da construção do Palácio, O Barão de Nova Friburgo comprou novos terrenos aos fundos de sua construção e os incorporou ao que seria então sua residência, construindo ali um jardim, onde já haviam as palmeiras existentes até hoje. Após a compra do Palácio pelo Governo Federal foram feitas algumas remodelações, um antigo pavilhão foi transformado em coreto, que estavam em alta no período. Foram construídas dependências para os mordomos e criados da presidência, antigas residências de funcionários do Barão de Nova Friburgo e seus familiares. Além das instalações elétricas, que representaram uma grande inovação tecnológica na reforma do Palácio.
Hoje é possível passar tardes inteiras no jardim do Palácio, lendo um livro, ouvindo música ou apenas apreciando a paisagem. Nos finais de tarde também são realizados saraus, bem como era antigamente.
Endereço: R. do Catete, 153 - Catete, Rio de Janeiro
Funcionamento: Terça à sexta, de 10h às 17h
Sábados, domingos e feriados, de 11h às 18h
( Ah, os portões são fechados 30 minutos antes do encerramento das visitas.)
Quer visitar o museu de graça? Vá às quartas e aos domingos.
Escreve aqui em baixo nos comentários o que achou do post para gente trocar uma idéia. Que tal?
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Nos vemos no próximo Post! ;)
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